segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL!

Chegou mais um final de ano. Hora de fazer o balanço do que foi 2009 e o que poderá ser no ano que vem.

Novidade, blog da minha banda: Incubus cover (Invisible Ink).



BOAS FESTAS E MUITO ROCK´N´ROLL EM 2010!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Maquinaria Festival



Sábado está chegando e tem Faith no More. Nunca pensei que fosse ver essa banda, mas coisas improváveis sempre acontecem.

Então vamos aguardar o Rage Against the Machine e o System of a Down né? Quem sabe...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mudanças no Invisible Ink.


Devido à uma incompatibilidade de horários e prioridades, houve uma mudança de vocalista na banda, saiu o Junior e entrou o Daniel.

Junior: Muito obrigado mano, você é um talento, e um cara muito gente boa, espero que a gente ainda se trombe por ai.

Daniel: Seja bem vindo, e VAMOQUEVAMO...

Show de estréia:
Dia 30/07 a partir das 20:00 vamos tocar no Cerveja Azul, esta todo mundo ansioso e com muita vontade de tocar, vamos nos preparar para fazer o melhor.

Contamos com a presença de todos os amigos e todos que curtem Incubus.


Maiores informações sobre o show, podem perguntar por aqui ou pelo orkut da banda.
Boa sorte pra gente, e esperamos todos lá.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Hoje não tem música

Hoje vou escrever o primeiro post que não fala de música nesse blog, é por um bom motivo, uma razão especial.

Ontem dia 30/06/2009 foi encerrado o pregão viva-voz da BM&F. Era aquela gritaria no mercado financeiro que todos estão acostumados a ver nos noticiários. Trabalhei no pregão durante quase dez anos, dos meus trinta de vida, lá conheci mais de 1000 pessoas de diferentes credos, cores, raças, classes sociais.

Ontem foi feita uma homenagem as pessoas que trabalharam lá, os operadores e auxiliares se encontraram pela ultima vez naquele ambiente de trabalho. Entre sorrisos de saudade e lagrimas de tristeza, via-se ali o fim de uma era, o encerramento de um ciclo, a morte de uma profissão que já foi glamourizada e em seus últimos dias foi até marginalizada.

No meio de toda aquela gente encontrei um amigo (Pilon), um dos caras mais legais e engraçados que já conheci na minha vida (quem o conhece sabe do que eu estou falando).Visivelmente abatido, magro, olhos cheios de lágrimas me confessou em um abraço emocionado:

“Edu, eu estou sem emprego e nem desesperado eu consigo me sentir, é um branco total, é muito triste, é muito triste”.

Nos consolamos um ao outro dizendo que o que valeu ali, foi a oportunidade de fazer amigos, de conhecer pessoas tão distintas uma das outras.

Ontem foi mais um dia em que o capitalismo e a modernidade engoliram os humanos, acabando não só com a renda financeira de alguns milhares de famílias, mas também com a felicidade, orgulho, e a alegria de viver de alguns. Tenho certeza que se perde ali um pouco da alegria do centro de São Paulo, perde-se um pouco de emoção de um jogo perigoso e arriscado da Bolsa.

Torço muito para que meus amigos fiquem bem, que se recuperem e possam seguir suas vidas encontrando felicidade em algum outro lugar, mesmo sabendo da dificuldade dessa tarefa.

Hoje estou trabalhando em uma mesa de operações, ainda na bolsa. Tenho mais oportunidades de crescimento, aprendo coisas novas quase todos os dias, conheço pessoas novas, e tenho uma boa perspectiva de crescimento profissional.

Se eu trocaria tudo isso pelo retorno do pregão? Acho que não preciso responder...

Obs. Obrigado ao meu querido irmão (Will) que me apresentou o pregão, e muitas outras coisas na minha vida.


a "música" da BM&F

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rock´n´roll?

Eu nao costumo postar texto de outras pessoas aqui, mas esse está sensacional:

Por Regis Tadeu, colunista do Yahoo! Brasil

"U-hu!!!", "irado!", "tá ligado?", "e aí, galera?", "com certeza!", "tipo assim...". Sei que tais expressões não são uma boa maneira de começar um texto, mas elas expressam com fidelidade o quanto termos como "rock and roll", "atitude" e "juventude" se transformaram em bolhas de sabão em um vendaval.

A vinda do Jonas Brothers ao Brasil é mais um capítulo que pessoas que levam música a sério terão que deglutir. Eu mesmo tive a preocupação de escrever este texto sem estar dominado pelo calor da fúria. No exato momento em que você está lendo estas palavras, posso afirmar categoricamente: se nosso futuro depender da "juventude" que agora idolatra os tais Jonas Brothers, pode apostar que o Apocalipse deve rolar entre quinta e sexta-feira da semana que vem...

Parece incrível, mas tudo o que a música podia proporcionar em termos de rebeldia contra o sistema opressor, de anticonformismo e de vanguarda contra a mesmice foi transformada em um vergonhoso pastel de isopor. Não há mais espaço para a famosa história do cara que não tinha outra coisa a fazer a não ser montar uma banda de rock com os amigos para amedrontar os vizinhos, comer a mulherada e fazer shows anárquicos e vibrantes. Hoje, montar um grupo virou uma atividade como outra qualquer, cujo objetivo é ganhar muito dinheiro vendendo caderno, mochila, telefone celular, adesivos e aparecer nas MTVs da vida.

Hoje, os tais Jonas Brothers são aquela bola da vez que já esteve nas mãos de grupos como o Hanson, por exemplo, por quem adolescentes histéricas se desesperam, gritam, choram, desmaiam, babam e sonham, já que os três moleques dizem que são religiosos e virgens, que guardam o "tesouro da pureza" para quando casarem com suas almas gêmeas. Porra, Deus me dê a santa paciência! Desde quando ser "artista" significa posar de bunda-mole?

Eu respondo a questão acima: desde que a MTV deixou de ser um sopro de esperança na busca por uma linguagem musical ainda mais abrangente, em que não bastava ter canções excepcionais, era preciso ter uma estética que complementasse aquilo que o artista queria dizer. O problema foi que, com o passar do tempo, aquilo que era vanguarda foi de tal forma assimilado pela indústria musical que "novidade" virou artigo de prateleira de supermercado. Deu no que deu.

Hoje, temos a massificação da mediocridade, que desova de tempos em tempos hordas de adolescentes que mal sabem se expressar em palavras, optando por gritos, expressões e pensamentos asininos, que idolatram artistas energúmenos que não cansam de lançar discos idiotizantes. Tudo embaladinho, com laço vermelho perfumado, pronto para ser consumido por uma molecada que acha que Captain Beyond era um herói de quadrinhos, para quem o Slade ou é um perfume ou o nome de um personagem do Wesley Snipes.
É provável que essa geração de babadores de ovos acabe influenciando outras posteriores. Mas isso não significa que temos que ficar esperando, como frangos em um matadouro, a substituição do binômio som/fúria por uma conformidade imbecilizante, que faz com que a garotada não se canse de gritar as expressões colocadas no início deste artigo. Não temos que nos obrigar a respeitar mulheres trintonas fingindo que são adolescentes, que aplaudem músicos com suas roupas de grife cuidadosamente rasgadas e amarrotadas. Vamos levantar a cara do prato de arroz com feijão e ver que o rei está nu!

Quando ouço o trabalho do Jonas Brothers, vejo seus vídeos e leio suas entrevistas, fico pensando: foi para isso que Little Richard e Chuck Berry criaram o rock and roll? Foi para isso que Pete Townshend quebrou suas guitarras? Para nada? Mas sei que foi por isso que Kurt Cobain estourou os miolos: para não ter que ver seus sonhos se transformarem em camisetas coloridas, para não presenciar bandas anunciando refrigerantes, para não se indignar com artistas se comportando como garçons em festa infantil para não irritar o patrocinador.

Sou de uma geração que não abaixava a cabeça frente a um "não", que derrubava a cristaleira do bom mocismo, que apedrejava as vidraças da humildade subserviente. Por isso, meu coração se enche de som e fúria quando vejo gente jeitosinha dizendo que está ensaiando com sua "bandinha" não para tocar em cima dos palcos, mas para "gravar um clipe e um DVD". Meu coração se enche de som e fúria quando vejo garotos imberbes como os tais Jonas Brothers exemplificando o que a juventude é hoje em termos de importância para a música feita de forma espontânea: um grande nada.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Muita música

Foram dois finais de semana de muita música, então como diria Jack, O Estripador: “vamos por partes”.


No dia 22/03 aconteceu aqui em São Paulo o Just a Fest, festival que reuniu as bandas Los Hermanos, Kraftwerk e o tão aguardado Radiohead.


Los Hermanos... Eita, saudades... Uma das poucas bandas nacionais que o som pode ser verdadeiramente reconhecido por ser diferente, e parece que a carreira solo dos integrantes só fez bem para a banda. Todos leves no palco, se divertindo, “tirando onda”. Perdi as três primeiras músicas (trânsito), mas tudo que presenciei depois foi um excelente show, com um repertório mais semelhante à turnê do disco Ventura, do que do último cd, Quatro.



Kraftwerk: Kraft o quê???? O que é aquilo? Quatro estátuas em cima do palco, se tivesse um cd lá rolando não faria nenhuma diferença. Em um determinado momento eles saíram do palco e foram substituídos por quatro robôs... Nada mudou.



Radiohead: Eu não sou fã de Radiohead e pra falar a verdade eu conheço apenas uma ou duas músicas, mas pude perceber a sofisticação das melodias, a dificuldade de serem executadas e a virtuosidade dos músicos, tudo muito complexo. Acho que isso não é bom nem ruim, só não encanta. E eu não fiquei com mais vontade de ouvir mais Radiohead no final do show (o que aconteceu com o Muse, por exemplo) achei legal, nada mais que isso. Eu acho que o Radiohead é uma espécie de “obra de arte”. Você olha, acha bonito, mas não consegue entender direito.



O Rappa: Rolou no Hsbc dia 28/03. O Rappa é uma banda muito estranha... Antes de mais nada, eu gosto muito deles, acho todos os cds muito bons, mas acho que O Rappa esta se confundindo em algumas coisas... Logo na entrada, uma barraca com vários produtos da banda: camisetas, bonés, cds... Até ai tudo bem... Uma das camisetas era bem legal, em formato de camisa de time de futebol, com brasão e na parte posterior escrito “O Rappa”, o numero 7, e escrito mais embaixo “RESPEITO”. Uma hora de atraso pra começar o show... não adianta nada, colocar dizeres em camisas e não respeitar seu principal alvo, o público, os fãs. O show foi bom, muito melhor quando tocam as músicas mais novas. Palco bacana, som da casa estava bom, banda sem muitos erros gritantes com exceção em apenas uma música em que o Falcão e o baixista (eu não sei o nome) não se acertaram. A voz estava em um tom diferente do baixo, e eles não conseguiram nem acabar a musica, ou melhor, nem começar direito.

Respeito é muito melhor fora da camisa.



Mallu Magalhães: Dia 29/03 no Shopping Tatuapé. Pega leve rapaziada, pega leve, a menina tem pouca idade (adolescente), encara o público mais chato do mundo (adolescente). Mas pelo menos ela toca Beatles, Bob Dylan e até Johnny Cash (música de gente grande). E de repente a convivência com o Marcello Camelo, pode fazer a menina evoluir né.

Invisible Ink: Ensaio de 29/03. Foi disparado o melhor ensaio que a banda fez. Sabe quem estava lá para provar isso? Ninguém... Pois é, sempre vai alguém, no melhor dia, não foi ninguém... O Zé, dono do estudio, viu, pode perguntar pra ele.De repente vaza outro vídeo né, vai saber...

VAMOQUEVAMO!!!!

Obs.: Todas as fotos são do G1, porque acho que perdi minha máquina...