Foram dois finais de semana de muita música, então como diria Jack, O Estripador: “vamos por partes”.
No dia 22/03 aconteceu aqui em São Paulo o Just a Fest, festival que reuniu as bandas Los Hermanos, Kraftwerk e o tão aguardado Radiohead.
Los Hermanos... Eita, saudades... Uma das poucas bandas nacionais que o som pode ser verdadeiramente reconhecido por ser diferente, e parece que a carreira solo dos integrantes só fez bem para a banda. Todos leves no palco, se divertindo, “tirando onda”. Perdi as três primeiras músicas (trânsito), mas tudo que presenciei depois foi um excelente show, com um repertório mais semelhante à turnê do disco Ventura, do que do último cd, Quatro.
Kraftwerk: Kraft o quê???? O que é aquilo? Quatro estátuas em cima do palco, se tivesse um cd lá rolando não faria nenhuma diferença. Em um determinado momento eles saíram do palco e foram substituídos por quatro robôs... Nada mudou.
Radiohead: Eu não sou fã de Radiohead e pra falar a verdade eu conheço apenas uma ou duas músicas, mas pude perceber a sofisticação das melodias, a dificuldade de serem executadas e a virtuosidade dos músicos, tudo muito complexo. Acho que isso não é bom nem ruim, só não encanta. E eu não fiquei com mais vontade de ouvir mais Radiohead no final do show (o que aconteceu com o Muse, por exemplo) achei legal, nada mais que isso. Eu acho que o Radiohead é uma espécie de “obra de arte”. Você olha, acha bonito, mas não consegue entender direito.
O Rappa: Rolou no Hsbc dia 28/03. O Rappa é uma banda muito estranha... Antes de mais nada, eu gosto muito deles, acho todos os cds muito bons, mas acho que O Rappa esta se confundindo em algumas coisas... Logo na entrada, uma barraca com vários produtos da banda: camisetas, bonés, cds... Até ai tudo bem... Uma das camisetas era bem legal, em formato de camisa de time de futebol, com brasão e na parte posterior escrito “O Rappa”, o numero 7, e escrito mais embaixo “
RESPEITO”. Uma hora de atraso pra começar o show... não adianta nada, colocar dizeres em camisas e não respeitar seu principal alvo, o público, os fãs. O show foi bom, muito melhor quando tocam as músicas mais novas. Palco bacana, som da casa estava bom, banda sem muitos erros gritantes com exceção em apenas uma música em que o Falcão e o baixista (eu não sei o nome) não se acertaram. A voz estava em um tom diferente do baixo, e eles não conseguiram nem acabar a musica, ou melhor, nem começar direito.
Respeito é muito melhor fora da camisa.
Mallu Magalhães: Dia 29/03 no Shopping Tatuapé. Pega leve rapaziada, pega leve, a menina tem pouca idade (adolescente), encara o público mais chato do mundo (adolescente). Mas pelo menos ela toca Beatles, Bob Dylan e até Johnny Cash (música de gente grande). E de repente a convivência com o Marcello Camelo, pode fazer a menina evoluir né.
Invisible Ink: Ensaio de 29/03. Foi disparado o melhor ensaio que a banda fez. Sabe quem estava lá para provar isso? Ninguém... Pois é, sempre vai alguém, no melhor dia, não foi ninguém... O Zé, dono do estudio, viu, pode perguntar pra ele.De repente vaza outro vídeo né, vai saber...
VAMOQUEVAMO!!!!
Obs.: Todas as fotos são do G1, porque acho que perdi minha máquina...